Quando se avalia um “casal infértil”, o homem deve ser investigado já na primeira avaliação médica, não importando o período de infertilidade relatado. Sabemos que até 20% dos casais apresentam dificuldade para gestação e que o fator masculino responde por pelo menos metade das causas.
A investigação inicial do fator masculino se deve ao fato desta abordagem ser bastante simples, eficiente, pouco invasiva e com relação custo-benefício atraente. A história clínica bem colhida e o exame físico minucioso, especialmente na área genital, fornecem os dados primordiais no processo investigativo.
Várias fatores têm sido relacionados à maior dificuldade de reprodução relacionada ao homem. Destacam-se a presença de varicocele espermática, anomalias anátomo-genitais, defeitos cromossômicos, deficiências hormonais e infecções do aparelho reprodutor. Hábitos sabidamente nocivos são o tabagismo, abuso de bebidas alcoólicas e uso de certas medicações específicas.
Entretanto, independente do motivo, o casal deve ter em mente que os atuais métodos disponíveis para a otimização da fertilidade do homem apresentam bons resultados com um mínimo de agressividade ao organismo e sem riscos para o desenvolvimento do futuro bebê.