A Disfunção Erétil (DE), vulgarmente chamada de “impotência masculina”, afeta milhões de homens no mundo inteiro nas diversas idades de sua vida sexual ativa. Na verdade, a DE é considerada o transtorno médico mais comum na população masculina e paradoxalmente a que é menos tratada.
Conceituada como a incapacidade recorrente de ter ou manter ereção para intercurso sexual satisfatório ao casal, deve-se ter em consideração que o tratamento bem orientado, nas suas diversas modalidades, é capaz de propiciar ereção eficaz em praticamente todos os pacientes.
O grau da disfunção, circunstâncias, comorbidades e ambiente psico-social são os aspectos que serão levados em consideração na hora de se fazer o diagnóstico correto e escolha da melhor terapia.
Após a revolução terapêutica oferecida pela descoberta de novos medicamentos administrados por via oral para essa condição – os chamados inibidores da 5PD, cujo o primeiro a ser comercializado foi o Sildenafil/Viagra® – o urologista tem hoje uma gama extensa de opções ao seu dispor. É importante ressaltar que os diversos comprimidos atualmente disponíveis no mercado (Sildenafil, Vardenafil, Tadalafil, Iodenafil) tem suas características farmacológicas próprias que se enquadram cada qual a um perfil específico de usuário, sendo por isso imprescindível a orientação médica. Além disso, como bem divulgado, tais medicamentos se tomados inadvertidamente podem trazer consequências trágicas em determinados pacientes de risco.
Na MINORIA dos homens, quando não se obtém resultado satisfatório com terapias menos invasivas, indica-se como tratamento de segunda linha injeções intra cavernosas de drogas como a prostaglandina, entre outras. Finalmente, naqueles casos refratários a todas essas terapias, recomendamos o implante de próteses penianas que podem ser maleáveis ou infláveis, ambas com elevados índices de satisfação para o casal.