O câncer de pênis é uma doença rara em regiões desenvolvidas, contudo com uma prevalência considerável em alguns estados brasileiros, principalmente no Norte e Nordeste. Acomete homens na sexta década de vida e tem como fatores de risco a fimose (anel fibrótico no pênis), fumo, processos inflamatórios crônicos e má-higiene.
Alguns estudos sugerem a relação com o HPV (papiloma vírus humano) subtipos 16 e 18.
Seu tratamento baseia-se na excisão da lesão através de terapêuticas conservadoras como laser e cirurgias locais. Com a doença avançada, é necessária a amputação do órgão (penectomia) parcial ou total com a reconstrução da uretra para a micção e a retirada dos gânglios acometidos na virilha.
Em virtude da fraca resposta à radioterapia e quimioterapia, o diagnóstico precoce é fundamental para o melhor tratamento do câncer de pênis e preservação do orgão.